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A decadência do “Roda Viva” e a diferença entre a coisa séria e o embuste (Veja o Vídeo)
09/05/2018 às 08:14 Ler na área do assinante
A saída do jornalista Augusto Nunes do programa Roda Viva foi o que de pior poderia acontecer para os apreciadores do bom jornalismo, isento e imparcial.
Uma entrevista primorosa com o juiz Sérgio Moro fechou a 2ª temporada de Augusto Nunes no programa. Recorde de audiência. Um sucesso fenomenal.
Vale a pena recordar um vídeo gravado no dia do programa, quando o jornalista em sua mensagem de despedida pediu que o programa não se desviasse do caminho do jornalismo independente.
Infelizmente, parece que a mensagem do ilustrado jornalista não fez eco.
A nova temporada do Roda Viva, sob a condução do jornalista Ricardo Lessa, vai muito mal. Para tanto, basta verificar o que foi o programa nesta última segunda-feira (7).
Guilherme Boulos, a atração, não foi entrevistado. Apenas recebeu confetes de um grupo de jornalistas que desempenham tão somente o jornalismo ideológico e totalmente parcial.
A audiência foi pífia.
A diferença entre a coisa séria e o embuste se traduz nos números.
No Youtube, por exemplo, enquanto Moro teve quase 2 milhões de visualizações, Boulos teve apenas 130 mil.
É lamentável.