A professora de Educação Física e o “mensalinho” de R$ 30 mil na gestão Cabral
29/04/2018 às 08:47 Ler na área do assinanteNas gestões do ex-governador Sérgio Cabral Filho, todos os meses, precisamente entre os anos de 2007 até 2014, um pacote com R$ 30 mil reais era entregue, impreterivelmente, à professora de Educação Física Rita Paes.
Ela era a esposa do delegado de Polícia Federal e então Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame.
A revelação bombástica consta na delação premiada de Carlos Miranda, homem de confiança e emissário de Cabral no recolhimento de dinheiro ilícito e na distribuição de propina.
Beltrame foi festejado no Rio de Janeiro quando idealizou as tais Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
Mera enganação para reeleger Cabral e, pelo visto, manter o ‘mensalinho’ da professorinha.
Rita Paes nega e garante que nunca recebeu nenhum centavo.
O ex-secretário estadual de Segurança Pública do Rio chamou de “vagabundo e mentiroso” o economista Carlos Miranda, responsável pelas acusações.
Beltrame disse que coloca as declarações de bens, contas bancárias e outros dados patrimoniais à disposição das autoridades judiciais para provar sua inocência.
O detalhe é que, segundo o delator, os pagamentos eram feitos em 'dinheiro vivo'.