Onde estão as feministas em defesa da juíza Carolina Lebbos?
26/04/2018 às 16:30 Ler na área do assinanteComo já noticiado pelo Jornal da Cidade Online, o ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, dirigiu ásperas palavras à juíza Carolina Lebbos, da vara de execuções penais da Justiça Federal.
Wadih, atualmente deputado federal pelo PT-RJ, taxou a magistrada de “juizeca de quinta categoria”, afirmando ser ela um “pau mandado do juiz Sérgio Moro” culminando em uma grave acusação de fascismo.
A pergunta que fica é: onde estão as feministas defensoras de um maior protagonismo das mulheres na sociedade? Silêncio absoluto. Por que o alarido feminista só se ouve quando a mulher ofendida é de esquerda? A briga boba entre Maria do Rosário e Jair Bolsonaro, por exemplo, segue viva na justiça sob os aplausos das lunáticas de esquerda.
Muitos não sabem que o feminismo pouco tem a ver com mulheres, e tudo tem a ver com socialismo. E infelizmente, muitas mulheres caem na ladainha da “igualdade”, transformando-se em mais engrenagens na máquina de propaganda ideológica socialista que é o feminismo moderno.
Se o feminismo fosse realmente sobre mulheres, não deveríamos ver as feministas saírem em defesa da juíza Carolina Lebbos? Mas, nesse caso, as tietes de Marx que veem na depilação das axilas uma opressão inaceitável da “sociedade patriarcal” não abrem o bico, e parecem achar os xingamentos do deputado petista à agente pública justos e merecidos.
Mas afinal, seria toda essa hipocrisia algo inconsciente? É claro que não. Para não deixar dúvidas de que o feminismo não passa de um braço ridículo da ideologia socialista, deixemos aqui um trecho de uma das “grandes intelectuais” do movimento, Simone de Beauvoir, figura icônica do feminismo radical, explicou em 1976:
“Mulheres de direita não querem revolução. Elas são mães, esposas, devotadas aos seus homens. Ou, quando são agitadoras, o que elas querem é um pedaço maior do bolo. Elas querem salários melhores, eleger mulheres para os parlamentos, ver uma mulher se tornar presidente. Fundamentalmente, acreditam na desigualdade, só que elas querem estar no topo e não por baixo. Mas elas se acomodam bem ao sistema como ele é ou com as pequenas mudanças para acomodar suas reivindicações. O capitalismo certamente pode se dar ao luxo de permitir às mulheres a servir o exército ou entrar para a força policial. O capitalismo é certamente inteligente o suficiente para deixar mais mulheres participarem do governo. O pseudo-socialismo pode certamente permitir que uma mulher se torne secretária-geral de seu partido. Isso são apenas reformas sociais, como o seguro social ou as férias pagas. A institucionalização das férias pagas mudou a desigualdade do capitalismo? O direito das mulheres trabalharem em fábricas com salários iguais aos dos homens mudou os valores masculinos da sociedade Tcheca? Mas mudar todo o sistema de valor de qualquer sociedade, destruir o conceito de maternidade: isso é revolucionário. Uma feminista, quer ela se autodenomine esquerdista ou não, é uma esquerdista por definição.Ela está lutando por uma igualdade plena, pelo direito de ser tão importante, tão relevante, quanto qualquer homem. Por isso, incorporada em sua revolta pela igualdade de gêneros está a reivindicação pela igualdade de classes. Numa sociedade em que o homem pode ser a mãe, em que, vamos dizer, para colocar o argumento em termos de valores para que fique claro, a assim chamada “intuição feminina” é tão importante quanto o “conhecimento masculino” — para usar a linguagem corrente, apesar de absurda — em que ser gentil ou delicado é melhor do que ser durão; em outras palavras, em uma sociedade na qual a experiência de cada pessoa é equivalente a qualquer outra, você já estabeleceu automaticamente a igualdade, o que significa igualdade econômica e política e muito mais. Dessa forma, a luta de sexos inclui a luta de classes, mas a luta de classes não inclui a luta de sexos. As feministas são, portanto, esquerdistas genuínas. De fato, elas estão à esquerda do que nós chamamos tradicionalmente de esquerda política.”
BINGO! Aí está!
Como insisti durante todo este artigo: o feminismo radical jamais teve qualquer interesse em mulheres: seu interesse principal é a revolução. E é por isso que mulheres contrárias às ideologias socialistas jamais recebem qualquer espécie de atenção ou apoio por parte dessa turma.
da Redação