O primeiro PM preso suspeito de envolvimento na chacina de Osasco já tem cinco casos de homicídio

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Um soldado de trinta anos de idade que atuava em serviços administrativos no prédio da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), cujo nome ainda é mantido em sigilo, é o primeiro preso suspeito de participar da chacina que matou 18 pessoas em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, no dia 13 de agosto.

O caso teve repercussão internacional e já causou, inclusive a intervenção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), que condenou os assassinatos e pediu o prosseguimento das investigações.

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo investiga 19 suspeitos de participar da chacina. São investigados 2 cabos, 5 sargentos e 11 soldados, que vivem em Osasco, Barueri, na capital e em Sorocaba, no interior de São Paulo. Um outro suspeito seria marido de uma PM.

A prisão administrativa foi decretada depois que a Corregedoria ouviu um sobrevivente da Rua Suzano, um dos locais onde aconteceram ataques em Osasco.

A testemunha narrou ter visto o rosto do seu agressor e, depois de observar fotografias apresentadas pelo DHPP, apontou, com clareza, o soldado como sendo autor de um dos disparos. O suspeito nega o crime e diz que estava com a namorada no horário da chacina.

Outra testemunha narrou para a Corregedoria que ouviu de um conhecido, cuja identidade não foi revelada, o nome e o apelido do atirador canhoto que aparece nas imagens de blusa azul, dominando dez pessoas e atirando em duas delas. A Corregedoria já sabe que este atirador não é policial militar, mas pode ser o marido de uma soldado da PM que trabalha em um dos batalhões de Osasco.

O soldado preso tem uma ficha pouco recomendável, tendo já sido indiciado em cinco casos de homicídios, além de ser acusado de pertencer a um grupo de extermínio na região onde ocorreram os crimes.

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da Redação Ler comentários e comentar