Sem Lula, as grandes apostas da esquerda não estão em Boulos, Ciro, Haddad ou quaisquer outros candidatos "folclóricos" cujas chances de ganhar se resumem a zero.
A grande esperança da esquerda está em Marina e em Joaquim Barbosa, e futuramente numa aliança entre os dois, como agregadores dos votos dos demais num possível segundo turno.
Não é a toa que Joaquim Barbosa se filiou ao partido de Eduardo Campos e também não é atoa que Marina enfim deixou o seu sarcófago após uma hibernação de quatro anos numa tumba qualquer.
Joaquim Barbosa é aquele cara que por um tempo nós admiramos e até defendemos, quando ele era o relator do Mensalão. Seu real caráter, entretanto, foi sendo revelado através das suas declarações e pelas defesas da corja petista, sobretudo Dilma, transformando-se surpreendentemente na negação de tudo aquilo que nós havíamos acreditado.
Já Marina... Bem, essa nem ´é preciso falar muito. É a "Senhora Nunca". Nunca se pronunciou à favor da Justiça, nunca se manifestou em nada, nunca tomou uma posição sobre qualquer cenário da política, nunca teve postura e sempre se manteve em cima do muro ou distante de tudo. Nunca foi uma guerreira e muito menos nunca foi alguém que as pessoas com um mínimo de sensatez pudessem dizer que ela pode assumir uma presidência. É o cadáver insepulto de uma fisiologista que deveria voltar para a sua tumba no meio da amazônia, e recolher-se à sua insignificância.
Mas é nesse amontoado de lixo que a esquerda vai jogar suas fichas, como última esperança para manter o Brasil preso ao retrocesso e ao domínio da pior corja que já dirigiu este país.
Os outros esquerdistas, como eu disse, são divisores de votos e que deverão concentrar seus eleitorados nos "finalistas" da esquerda. São os palhaços de rodeio que virão em socorro dos peões...
Mas nesse rodeio eu torço para o touro, e que cada um saia com uma chifrada bem no meio da bunda.
Marcelo Rates Quaranta
Articulista