Não é novidade para nenhum de nós que a Senadora Gleisi Hoffmann tem um perfil psicológico que transpassa a psicopatia e atinge os mais elevados níveis de loucura, aliado a um mau-caratismo sem precedentes na política brasileira. Minto, seu chefe e líder Lula possui algo bastante similar.
Suas atuações no Senado e fora dele não nos deixam dúvidas de que se trata de alguém cuja cura é impossível, mas até agora havíamos encarado suas atitudes como bravatas de uma estúpida em desespero... Eu disse "até agora".
A entrevista dada por Gleisi à rede de televisão Al Jazeera até que poderia ser enquadrada como parte dos delírios dessa doidivanas, se não fosse pelas intensões que estão como pano de fundo das suas declarações.
Ela enveredou pelo efeito "d". Dissociado da verdade, divorciado da moral, distante da ética, divergente da responsabilidade e deturpando o seu papel como política, seu discurso não buscou sensibilizar o mundo árabe em relação ao presidiário Lula. Sua intenção maior era cobrar dos extremistas, já apoiados por Lula no passado, uma atitude e um engajamento numa espécie de "guerra santa" contra o povo e contra a justiça - os "infiéis" que levaram Lula ao cárcere.
E isso fica bem claro quando ela afirma que Lula sempre foi "amigo do povo árabe', leia-se terroristas, e procura incitá-los ao afirmar que os "imperialistas" dos Estados Unidos estão por trás da prisão de Lula.
Isso fora as mentiras como "manifestações diárias em todos os lugares", "Lula preso político" e outras insanidades.
A partir desse momento Gleisi nivelou-se aos terroristas da pior espécie, e deveria estar sendo tratada como tal. Depôs contra todas as nossas instituições numa rede internacional e desqualificou o Estado brasileiro.
Gleisi perdeu completamente a noção de limites, mas não é a única desequilibrada nessa história. Desequilibrados são também aqueles que se incomodaram tanto com uma resposta dada por Bolsonaro à Maria do Rosário, mas que diante de tamanho descalabro e com tal gravidade, se calam como se nada tivesse acontecido.
Talvez até fosse uma ideia razoável o povo brasileiro começar a agir também como os radicais que a Gleisi incita, e tanto por seus crimes quanto os do seu chefe, condená-los às mesmas penas que lá condenam seus detratores...
Gleisi seria apedrejada até a morte e Lula sentiria o fio de uma espada no pescoço. Mas como aqui temos o Estado Democrático de Direito que Gleisi diz não existir, vamos esperar que a Justiça se pronuncie, e que a maior espada ou pedra seja a resposta dos Juízes.
Marcelo Rates Quaranta
Articulista