Depois de tanto aguardar por ‘decisões justas’, temos, sim, o direito de ‘celebrar a nossa vitória’ - assim como os representantes de bem da nossa justiça - neste momento histórico e de mudanças, que todos nós, patriotas, estamos vivendo desde o 4 de abril de 2018.
Até porque, em 3 de abril, cumprimos o nosso dever de ir para as ruas, nos manifestar contra a impunidade e pela prisão de quem deve pagar pelos seus atos corruptos. Nocivos. Graves. Infames.
Não temos também “soltado a nossa voz”, com indignação, inclusive por escrito?
Não temos combatido o “inaceitável”, o “indesejável” com todas as nossas forças?
Não temos sentido o emocional sangrar, sem jamais desistir de lutar?
Celebrar, portanto, representa, para nós, o libertar da avalanche de ressentimentos justíssimos, que, de repente, se mostram sufocantes. Incontroláveis.
De alma lavada, então, respiramos fundo, erguemos nossas cabeças, e vemos, ao longe, um ponto de luz, que vai se tornando cada vez mais forte.
Simplesmente não conseguimos desviar o olhar dessa “aparição luminosa”. Magnífica.
Nossos corações, - nas cores verde, amarela, azul, e branca, - batem acelerados.
Por alguma razão, comparamos essa misteriosa experiência àquela em que a palavra original, - “Faça-se a luz!” -, deu origem a tudo que existe, porque a luz imediatamente se fez.
Até que descobrimos, extasiados, que a luz vista por nós - e, agora, ao nosso alcance, em toda a sua intensidade -, traz, com ela, o que pensávamos ter perdido: o poder da esperança!
L. Oliver
Redatora e escritora, com diversos prêmios literários, e autora de projetos de conscientização para o aumento da qualidade das sociedades brasileira e global. Participa do grupo Empresários Associados Brasil, que identifica empresas e profissionais em busca da excelência em produtos e serviços no país e no Exterior. Criou e administra o grupo “Você tem poder para mudar o Brasil e o mundo”, de incentivo à população no combate à corrupção. https://www.facebook.com/groups/1639067269500775/?ref=aymt_homepage_panel