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Prisão e soltura de amigos de Temer humilha Gilmar, em drible jurídico de Luís Roberto Barroso
01/04/2018 às 04:27 Ler na área do assinante
O clima de animosidade entre Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso doravante só irá piorar. Pelo menos é essa a tendência, pois percebe-se claramente que ambos estão em lados antagônicos.
Felizmente, Barroso conhece ‘Direito’ muito mais do que Gilmar.
Em dezembro o ministro Gilmar Mendes proferiu decisão liminar em uma ação na qual era o relator e que questionava a condução coercitiva. A liminar proibiu a adoção da medida.
Óbvio que a decisão é provisória e ainda será analisada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), mas estava em vigor.
Na Operação Skala, envolvendo pessoas ligadíssimas a Michel Temer, do qual Gilmar é contumaz conselheiro e dileto amigo, o pedido de Raquel Dodge deferido por Barroso, de prisão de todos os envolvidos e soltura logo após a oitiva, só demonstrou a mera mudança de estratégia na coleta de depoimentos, ante a proibição determinada por Gilmar.
Um drible jurídico espetacular.