Desabafo aberto e informal a Presidente do STF

“Não é hora de decidir como a senhora quer passar à História?”

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O ex-presidente Lula, sentenciado na primeira instância a nove anos e seis meses de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, teve a sua sentença confirmada, em 24 de janeiro, por unanimidade, pelos três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que elevaram a pena para 12 anos e 1 mês de prisão.

Em troca, ele recebeu, do STF, uma “decisão provisória de salvo conduto”, até que o plenário da Corte julgue o pedido de habeas corpus.

Essa espantosa decisão nos faz questionar a SUPREMACIA desse Tribunal, que, - além de demonstrar ser “cega” e “surda”, em relação ao que é feito e dito, abusivamente, por uns e outros -, passa a imagem de leviana. Precária. Instável. Carente de credibilidade

Bem diferente do desempenho do TRF-4, que negou, no último 26 de março, o recurso apresentado pela defesa de Lula, contra a decisão no processo do tríplex, em Guarujá (SP), e decidiu que ele poderia começar a cumprir a pena quando acabassem os recursos no tribunal.

Em resumo, o STF beneficiou um condenado, que responde também a outros processos, e continua livre, dizendo e fazendo o que bem entende, Inclusive – pasmo geral! - campanha política pelo país, com a sua “caravana petista”.

Perguntamos: Não é, no mínimo, ilógico, que a Suprema Justiça tome tal decisão sobre quem deveria estar pagando pelos seus crimes?

Não parece que ela “empalideceu”, ficou “doente”, extremamente vulnerável?

Não é como se tivesse “arrancado a venda dos olhos”?

Ou será que a nossa Justiça “tem razões que a própria razão desconhece”?

E quanto aos covardes que vêm, deliberadamente, fazendo uso da intimidação e ameaçando a segurança dos familiares de um dos ministros desse Supremo? 

Tão deploráveis ações, que só estimulam o alto índice de violência, neste Brasil, não se constituem em “provas irrefutáveis” de que o STF não deve continuar concedendo “salvo-condutos” aos praticantes da corrupção?

Agir com maior e total rigor não seria, além de justo, essencial para dar fim a todo e qualquer “abuso”, a toda e qualquer “ameaça”?

A propósito, já ficou bem claro, para nós, como Lula e tantos outros, que formam o nosso deplorável cenário político, querem ser lembrados.

E quanto à senhora, como Presidente do STF?

Não é mais do que hora de decidir passar à história como alguém, que, contrariando todas as pressões, soube se manter firme e honrar os símbolos da justiça, usando a “balança” para pesar, rigorosamente, o que é certo e errado, e a “espada” para cortar o mal, - que nos afronta -, pela raiz?

Foto de L. Oliver

L. Oliver

Redatora e escritora, com diversos prêmios literários, e autora de projetos de conscientização para o aumento da qualidade das sociedades brasileira e global. Participa do grupo Empresários Associados Brasil, que identifica empresas e profissionais em busca da excelência em produtos e serviços no país e no Exterior. Criou e administra o grupo “Você tem poder para mudar o Brasil e o mundo”, de incentivo à população no combate à corrupção. https://www.facebook.com/groups/1639067269500775/?ref=aymt_homepage_panel

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