
MST planejava atentado falso contra Lula desde janeiro. Inteligência paranaense monitorou articulações
Vítima de um atentado, Lula seria elevado à condição de mártir
29/03/2018 às 16:04 Ler na área do assinante
Teoria da conspiração ou não, o fato é que no início de janeiro deste ano, o jornal O Paraná divulgou que uma fonte do MST teria revelado que o grupo de baderneiros estaria planejando um falso atentado à vida do ex-presidente petista, Luiz Inácio “Lula” da Silva. A matéria é do dia 7 de janeiro, portanto, anterior ao julgamento em segunda instância do ex-presidente no TRF4.
O objetivo do MST seria inundar Porto Alegre no dia do julgamento e falsamente atentar contra a vida de Lula, numa tentativa de incriminar os opositores e transformar o petista em mártir. Segundo o jornal, ainda, os serviços de inteligência da Paraná estavam a par das articulações, mas por motivos óbvios de segurança, não puderam revelar detalhes à reportagem. Além disso, os serviços de inteligência estavam monitorando de perto líderes petistas durante o período.
Na matéria do dia 7 de janeiro foram publicadas algumas das especulações a respeito do atentado.
“Vítima de um atentado, Lula seria elevado à condição de mártir (o que tem buscado incansavelmente País afora), tentaria manter sua “honra” inabalada e manter o discurso de golpe e ainda daria ao PT a “liberdade” de pôr outro nome na disputa, sem contar que tudo isso teria grande apelo emocional durante a campanha para assegurar a vitória nas urnas.
Outra análise vai ainda mais além, e lança no ar a seguinte questão: quanto o PT e os movimentos aliados ganhariam com a morte de seu grande líder perseguido pela elite brasileira?”
A matéria original foi arquivada pelo site Internet Archive, o que garante para os mais incrédulos que a notícia realmente foi publicada na data já mencionada, e não criada posteriormente pelo jornal e alterada para criar um falso precedente.