Petulante, comerciante pega pena leve e diz que teria dado a cotovelada até no próprio juiz
19/08/2015 às 01:27 Ler na área do assinanteSaiu bem barato a cotovelada que o comerciante Anderson Lúcio de Oliveira deu na assistente de produção Fernanda Regina Cézar Santiago, em agosto de 2014. O crime, captado por uma câmera, chocou o país.
O caso foi julgado pelo tribunal do juri, que após mais de dez horas de julgamento, optou em condená-lo por lesão corporal grave, ao invés da tentativa de homicídio. Um lamentável absurdo.
Em depoimento ao júri, Anderson negou que teve intenção de agredir a auxiliar de produção. "Nunca passou pela minha cabeça bater nela. Nada foi premeditado ali", afirmou, ao dizer que não conhecia a vítima. Segundo o réu, a agressão foi motivada por provocações de Fernanda, que estaria alterada e xingando a mãe e o pai dele.
"Naquele momento, eu teria dado a cotovelada em qualquer um, até mesmo no senhor", disse o comerciante, dirigindo-se ao juiz.
E complementou: "Para mim, não foi nem uma cotovelada, mas uma braçada para tirar ela de perto, mas deu a repercussão que deu. Não pensava nem que ela iria cair. Me arrependi disso".
De fato, só faltou dizer que não estava arrependido...
Um crime covarde, desproporcional, onde deve-se também destacar a frieza do agressor, que, mesmo após a vitima totalmente nocauteada, continuou bebendo sua cervejinha.
Veja o vídeo e tire suas conclusões:
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