A solução está próxima, mas não irá agradar o PSOL e nenhum outro partido daqueles que se dizem de esquerda, notadamente o PT, afoito para tirar vantagem de mais um cadáver.
Infelizmente, no momento o que interessa não é desvendar o crime, é tirar proveito político.
Mais do que isso, PSOL, PT e afins vão continuar sustentando que foi ‘crime político’, não importa que solução seja apresentada.
Na realidade, isto já havia sido definido antes de Marielle morrer.
A esquerda estava ansiosa e aguardava há muito por um cadáver que pudesse representar uma nova bandeira.
Esse cadáver foi Marielle, mero acaso.
O PSOL sabe no entanto, que não obstante ser dona de uma história de vida admirável - mulher, negra e favelada, que estudou, conquistou posições e um mandato eletivo com a 5ª maior votação do Rio de Janeiro - a vereadora não tinha nenhuma frente de briga política que pudesse resultar no crime.
Marielle nunca recebeu qualquer tipo de ameaça e nunca teve qualquer desafeto no meio político.
Era tão somente uma parlamentar combativa, que defendia suas convicções, que realizava um trabalho social, mas que não incomodava ninguém.
O fato de Marielle ocupar a relatoria da comissão criada na Câmara do Rio para acompanhar a intervenção federal não significa absolutamente nada. Ela estava há apenas duas semanas na função, não havia produzido absolutamente nada que pudesse incomodar quem quer que seja.
O acerto foi outro.