O PSOL, a Marielle, a ação judicial contra a intervenção e o dilema do partido
Como ficará o PSOL? Continuará demandando contra a intervenção?
15/03/2018 às 10:48 Ler na área do assinanteO covarde assassinato da vereadora Marielle Franco, na noite desta quarta-feira (14) no Rio de Janeiro, abre um enorme dilema no seio do PSOL, o partido da parlamentar.
O PSOL havia acabado de protocolar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a intervenção federal de natureza militar no Rio de Janeiro.
Na ação proposta, o partido defende que a intervenção foi midiática, inconstitucional e sem planejamento.
‘É mais violência sobre a população pobre, negra e excluída do País’, argumenta a petição inicial da ação.
A investigação do assassinato de Marielle é de extremo interesse do governo federal, inclusive a Polícia Federal deve assumir o comando das investigações.
A elucidação do crime deverá justamente reforçar a tese da necessidade da intervenção, tamanha a gravidade da situação no Rio de Janeiro.
Não duvidem, tudo será desvendado com brevidade.
E assim surgem os questionamentos: Como ficará o PSOL? Continuará demandando contra a intervenção?
É necessária uma maior preocupação com a sociedade. É o momento de todos esquecerem ideologias e demagogias e unidos combatermos o crime.
O PSOL não pode permitir que a morte de Marielle seja em vão. O momento é de reflexão e ação.
Se forem capazes...