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Marun e a defesa da quadrilha, o insulto ao juiz e a inversão de valores
14/03/2018 às 05:17 Ler na área do assinante
Só numa republiqueta bananeira sai absolutamente impune um deputado federal e ministro de Estado que, utilizando a estrutura do cargo que ocupa no palácio do Governo, faz uma ameaça pública e frontal a um juiz da Suprema Corte que o investiga e investiga sua quadrilha por farta corrupção.
E logo Carlos Marun, um sujeito envolvido em casos escabrosos de corrupção, desde a época em que era participante ativo do esquema montado pelo ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli, que nos dizeres da Polícia Federal, comandava uma verdadeira ‘organização criminosa’, operante em diversas áreas da administração pública.
O deputado segue beneficiado pelo ‘foro privilegiado’. Puccinelli recentemente foi preso, mas acabou conseguindo um Habeas Corpus e está solto, por enquanto. Seu destino fatalmente será cruel.
Esta semana foram presos o empresário João Amorim, braço financeiro da quadrilha, e o ex-deputado federal Edson Giroto, articulador malévolo e, assim como Marun, ex-secretário de Puccinelli.
Portanto, é lamentável, repugnante e incompreensível ver Marun, travestido de autoridade, atacar e ameaçar um ministro do STF.
É a mais absoluta inversão de valores.
É a lama!
(Com informações de Helder Caldeira)