O comércio eletrônico é um segmento que parece desconhecer crise e aumenta espantosos 25% ao ano, há vários anos.
De um lado, o comércio convencional enfrenta um imenso desafio, obrigando-o a repensar seu negócio, ajustar despesas, tentando tirar água de pedra. Alguns sobrevivem.
Do outro, a briga é por eficiência em busca de competitividade para garantir uma fatia deste bolo fermentado pela tecnologia que não para de crescer.
No meio dessa confeitaria do comércio eletrônico há uma empresa gigantesca que detém a infraestrutura, o pessoal, a expertise, a logística pronta para fornecer o indispensável transporte.
Em condições normais isso seria um bilhete premiado da Mega-Sena, certo? Errado. Essa empresa é estatal, vem acumulando prejuízos, sucateamento, crises, greves e degradação na qualidade do serviço.
Não prospera nem com esse duto de dinheiro fácil sendo injetado nos seus cofres.
Como dizia Milton Friedman, "Se colocarem o governo federal para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia".
(Texto de Marcos Hayun)
da Redação