Mortes suspeitas de envolvidos em escândalos de corrupção e pedofilia indicam Queima de Arquivo em MS

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O ano de 2012 foi o ano chave no estado de Mato Grosso do Sul.

A vitória na eleição para prefeito de Campo Grande de um sujeito que não era participe de um esquema criminoso que há 20 anos exercia influência nos três poderes, no Ministério Público e ainda controlava os meios de comunicação, mudou a correlação de forças no estado e desestruturou a quadrilha.

A perda dos cofres públicos da prefeitura de Campo Grande, fez com que começassem a agir de maneira não planejada e a permitir que surgissem inúmeras arestas, que mais tarde viriam a ser fundamentais em inúmeras investigações ainda em andamento e que já começaram a colocar na cadeia alguns líderes da organização criminosa.

Nos últimos dias foram presos o empresário João Amorim, braço financeiro da horda e o ex-deputado federal Edson Giroto, cabeça pensante e articulador.

Pelo menos três mortes de envolvidos nos esquemas de corrupção e pedofilia são suspeitíssimas. Dois homicídios, cujas versões oficiais apontam motivos fúteis, ante a violência com que foram cometidos e uma morte neste domingo (11), em condições bastante estranhas.

O ex-vereador Alceu Bueno envolvido em tramas de pedofilia e corrupção foi sequestrado, espancado e queimado.

Um outro ex-vereador, Cristovão Silveira, também envolvido em escabrosos esquemas de corrupção, que culminaram com a cassação fraudulenta do prefeito eleito em 2012, fato comprovado por inúmeras investigações, morreu espancado a golpes de pauladas.

E neste domingo misteriosamente aperece morto dentro de uma sauna, sozinho, o médico cardiologista José Carlos Dorsa, apontado como um dos articuladores da ‘Máfia do Câncer’, juntamente com o ex-governador André Puccinelli. Ataque cardíaco no cardiologista. É possível, mas é estranho, principalmente quando ocorre com aquele que se envolveu no mundo do crime e talvez estivesse incomodando a ‘máfia’.

A coisa é sinistra e percebe-se que gradativamente em condições anormais, estranhas e inexplicáveis, eventuais ‘delatores’ estão desaparecendo.

da Redação Ler comentários e comentar