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Raquel Dodge se impõe, demonstra independência e põe Temer na parede
27/02/2018 às 21:06 Ler na área do assinante
Quem diria, a Procuradora Geral da República Raquel Dodge está se tornando uma pedra no sapato do presidente Michel Temer.
O inquérito sobre o pagamento de propina da Odebrecht ao PMDB, na campanha de 2014, em que Rodrigo Janot não incluiu Michel Temer, é visto de outra forma por Dodge.
A atual PGR quer que o STF inclua Temer como investigado no inquérito.
Janot havia excluído o presidente da República, em função do exercício do cargo.
Para Dodge, não obstante o presidente não possa ser responsabilizado penalmente, pode ser investigado.
O caso versa sobre o pagamento de propina para que a Odebrecht tivesse tratamento diferenciado na Secretaria de Aviação Civil.
Uma eventual permissão da investigação, em torno do presidente, pelo STF, terá efeito desmoralizante.