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O padre, a relação homossexual, a extorsão e o homicídio de um PM
O escândalo sexual viralizou nos grupos de WhatsApp e chocou a cidade.
25/02/2018 às 08:47 Ler na área do assinante
Um escândalo sem precedentes está sendo vivenciado pelos moradores de Matão, cidade de pouco mais de 80 mil habitantes, localizada na região de Araraquara, no interior de São Paulo.
O personagem central é o padre Edson Maurício, da Paróquia de Santo Expedito, flagrado e filmado numa relação homossexual com um ex-detento, que tentou extorqui-lo.
O escândalo sexual viralizou nos grupos de WhatsApp e chocou a cidade.
O ex-detento Edson Ricardo da Silva, estava extorquindo e ameaçando o padre, exigindo R$ 80 mil para não fazer revelações sobre o caso amoroso. Após negociações, o rapaz concordou em receber R$ 60 mil.
Orientado pelo sargento PM Paulo Sérgio Arruda, o padre marcou um dia para efetuar o pagamento. Era uma cilada para o amante.
No dia marcado, Arruda aguardava na casa juntamente com outros três policiais.
Tudo deu errado.
Edson acabou matando o sargento no interior da casa do padre, na segunda-feira (19)
Com isso, as imagens tornaram-se públicas, o padre ficou totalmente desmoralizado e a cidade chocada.
Edson nega que tenha sido o autor dos disparos. Ele alega que o relacionamento homossexual durava três anos e teria decidido armar o episódio da extorsão depois que o padre passou a exigir exclusividade. Ele era casado e vivia problemas com a mulher, desconfiada de sua estreita amizade com o sacerdote.
A situação do padre Edson Maurício é agora extremamente complicada. Em Matão ninguém sabe de seu paradeiro e a diocese de São Carlos já o suspendeu de suas funções com base no sexto mandamento do Decálogo, que diz respeito à castidade do sacerdote, com escândalo público.