Na "parceria" com Adriana, Zanin ficava com a maior fatia
24/02/2018 às 12:59 Ler na área do assinanteA Operação Lava Jato é efetivamente eficiente, eficaz e inigualável. Gradativamente vai avançando sobre os mais diversos e inimagináveis esquemas.
É sabido que o ex-governador Sérgio Cabral Filho e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff possuíam um forte laço, uma grande parceria, envolta em promiscuidade e regada a muita propina.
Entretanto, o que ainda não se tinha conhecimento é do liame existente entre Adriana Ancelmo, Cristiano Zanin e Roberto Teixeira.
Os escritórios ‘Ancelmo' e ‘Teixeira e Martins’ atuavam juntos, atendendo o mesmo cliente ou, melhor dizendo, recebendo do mesmo cliente.
Na repartição do bolo no entanto, a mulher de Cabral levou quase R$ 20 milhões, enquanto os advogados de Lula faturaram mais de R$ 68 milhões, ficando com uma fatia bem maior dos ‘serviços’.
O cliente em comum era a Fecomércio do Rio de Janeiro, cujo presidente foi preso nesta sexta-feira (23), investigado por supostos desvios no Sesc e no Senac.
Fica claro que nesse triângulo envolvendo os dois escritórios jurídicos e a Fecomércio existe algo mal cheiroso.
Parece óbvio que as influências de Lula, Dilma e Cabral foram determinantes para a formação do esquema.
E, por fim, vão se elucidando os motivos da defesa tão aguerrida, aética e insana que Cristiano Zanin faz de seu cliente mais famoso.