Neste Brasil dos ditados populares, “um dia, a casa cai”

04/02/2018 às 07:58 Ler na área do assinante

A vida, à moda brasileira, vem mostrando que os nossos “ditados populares” – ou provérbios - têm suas próprias e implacáveis leis. E ai de quem desafiá-las!

O caso Lula, por exemplo, é um exemplo de “quem tudo quer tudo perde”. Inclusive a credibilidade.

A confirmação da condenação dele, pelo TRF-4, e o pedido de habeas corpus rejeitado pelo STJ são provas contundentes disso.

Até porque, “nem tudo que reluz é ouro”. Isto pode ser interpretado como “nem toda falcatrua é bem-sucedida”. Ou seja, “as aparências enganam”.

Sem mencionar que os abusivos e inaceitáveis atos desse petista são contrariados por aquele outro ditado: “quem semeia vento, colhe tempestade”.

Como dizem que “é dando que se recebe”, podemos criar o ditado oposto: “é de tanto tirar, que acabamos sem nada”.

O fato é que o incrivelmente insano está tão presente neste país de todas as raças e trapaças, que ninguém mais se arrisca a dizer: “por você eu ponho minha mão no fogo”. Prevalece, assim, o ditado: “o seguro morreu de velho”.

Nem mesmo o ditado “de médico, músico e louco todos nós temos um pouco” justificaria – ou amenizaria - o nosso conturbadíssimo cotidiano.

Pudera! É de estarrecer esse estado corruptivo de ser, no qual predomina a exacerbada idolatria ao dinheiro, venha ele de onde vier.  Desmereça ele quem desmerecer.

As coisas vão de mal a pior, e de tal maneira, que nem mesmo “quem canta seus males espanta”.

Como se não bastasse, a população - desconfiada ao extremo e na defensiva, - deixa a OMISSÃO sufocar a sua voz. Simplesmente porque não acredita no seu PODER, como maioria, e nem que “a voz do povo é a voz de Deus”. Permanece, então, aguardando, passivamente, que as coisas mudem, enquanto afirmam: “a esperança é a última que morre”.

A grande e incontestável verdade, porém, é:  “quem com ferro fere, com ferro será ferido”. É por isso que a justiça é cega.  O Juiz Sergio Moro, a equipe da Lava Jato, e os demais profissionais corretos do nosso Judiciário acreditam nesse ditado. Daí o empenho de cada um deles para dar fim à corrupção.

A boa notícia é que esta poderosa verdade vale para qualquer político, qualquer governante que desvirtue arrogantemente a sua função de “prestar serviços de qualidade aos cidadãos”.

E que nenhum deles pense que esses ditados simples e curtos, - que têm a função social de aconselhar e advertir -, são ingênuos. Ao contrário. Seus valiosos ensinamentos estão repletos de sabedoria. Estratégia. Força.

Quem age, portanto, como se estivesse acima do bem e do mal, e ousa negligenciá-los, acaba sendo atingido em cheio e esvaziado de mau poder pelo comprovado ditado: “não há mal que sempre dure”. Afinal, “um dia é da caça, e outro do caçador”. 

Quanto ao destino do nosso país, vale recorrer àquele ditado misterioso: “Deus escreve certo por linhas tortas”.

Como todos afirmam que esse Deus é brasileiro, só nos resta apelar para o antigo e auspicioso ditado: “quem ri por último ri melhor”!

Que assim seja!

L. Oliver

Redatora e escritora, com diversos prêmios literários, e autora de projetos de conscientização para o aumento da qualidade das sociedades brasileira e global. Participa do grupo Empresários Associados Brasil, que identifica empresas e profissionais em busca da excelência em produtos e serviços no país e no Exterior. Criou e administra o grupo “Você tem poder para mudar o Brasil e o mundo”, de incentivo à população no combate à corrupção. https://www.facebook.com/groups/1639067269500775/?ref=aymt_homepage_panel

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