Quem é mais letal para o cidadão brasileiro, o mosquito Haemagogus ou o político Demagogo?

17/01/2018 às 00:18 Ler na área do assinante

A população de São Paulo está apavorada com medo de adquirir a doença febre amarela, que pode ser transmitida pelos mosquitos Haemagogus (ciclo silvestre) e Aedes aegypti (transmissão urbana).

"A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso." (https://www.bio.fiocruz.br/index.php/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao).

Apesar de ser uma patologia perigosa, a febre amarela não é páreo para outro parasita assustador, que de 4 em 4 anos ataca os cidadãos brasileiros mais desprevenidos: o popularmente conhecido, Político Demagogo.

Esperto e sorrateiro, nestas épocas são  encontrados em locais com grande aglomeração de pessoas: feiras, festas folclóricas, hospitais lotados, grandes eventos esportivos e outros locais onde conseguem o maior número de vítimas. Com suas "mãos rápidas e ágeis" e suas bocas vorazes, tocam, abraçam e beijam tudo e todos que encontrarem pela frente, disseminando mentiras e esperanças país afora.

Inoculado seu "vírus", desaparecem dos locais mais populosos, se isolando em lugares mais sofisticados, como mansões, grandes apartamentos e hotéis, onde tranquilos, podem utilizar suas habilidades manuais para manusear as famosas "folhinhas verdes" e suas "bocas sorridentes" para sorver o que há de mais saboroso e sofisticado no planeta.

São muito perigosos, apesar de sua aparência inofensiva, pois, além de sugar a esperança de suas vítimas, acabam também comprometendo o futuro de toda uma nação.

Prevenção? Existe sim. A melhor maneira de se proteger deste perigoso parasita é a vacinação com uma boa dose de educação, não esta importada de Cuba que esta destruindo toda a América Latina, mas de preferência aquela produzida nos EUA.

Em breve teremos um novo ataque destes parasitas. Que Deus nos proteja.

Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira

Médico anestesiologista, socorrista e professor universitário

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