Carta aberta de ex-muçulmanos ao Papa Francisco: “Pare de se enganar”
16/01/2018 às 15:47 Ler na área do assinanteUma associação de ex-muçulmanos que se tornaram cristãos, com sede na França, publicou uma carta aberta endereçada ao papa Francisco.
O documento, assinado por mais de 2800 pessoas identificadas nominalmente aconselha o pontífice a ‘rever sua atitude em relação ao Islã’.
Eles pedem que o líder católico ‘pare de se enganar’ e de defender quem deseja destruir a fé cristã.
Veja a carta aberta:
“Muitos de nós tentamos entrar em contato com vossa santidade, em muitas ocasiões e por vários anos, e nunca recebemos o menor reconhecimento de nossos pedidos por uma reunião”, inicia o documento, para justificar por que decidiram fazer uma carta aberta.
Os signatários se identificam como pessoas que seguiam o islamismo, mas que, em algum momento, tiveram contato com o Evangelho, decidindo seguir a Cristo em vez de Maomé. Os termos da carta são bem objetivos:
“Permitam-nos dizer francamente que não entendemos os seus ensinamentos sobre o islã… porque você não menciona o fato de que o islamismo surgiu após Cristo, e portanto, só pode ser uma ideologia do anticristo (cf 1 Jo 2:22) e uma das mais perigosas?”.
Além de citar várias passagens bíblicas, os ex-islâmicos mencionam passagens do Alcorão:
“Se o Islã é uma boa religião, como você parece ensinar, por que nos tornamos católicos? Suas palavras não questionam as bases da escolha que fizemos, mesmo pondo nossas vidas em risco. Você sabia que o Islã decreta a morte para os apóstatas (Suras 4:89 e 8:7-11)?
Eles dizem que a maioria dos membros de seu movimento são católicos e por isso sentem-se a vontade para procurar o papa em busca de respostas.
“Para o Alcorão, os cristãos são ‘idólatras impuros’ (Sura 9:28), ‘o pior da criação’ (Sura 98:6), todos condenados ao inferno (Sura 4:48), e que devem ser exterminados por Allah (Sura 9:30). Não devemos nos enganar pelos versículos do Alcorão considerados tolerantes, pois todos foram revogados pelo versículo da espada (Sura 9.5)”.
Os membros do movimento explicam que não confundem o islã com os muçulmanos, pois nem todos são radicais, mas se o Francisco insiste em defender que se trata de uma religião de paz isto é uma ingenuidade “suicida e muito perigosa”. Lembram ainda que, em diversas ocasiões Francisco endossou os ensinamentos do Alcorão, comparando-o com a Bíblia.
“Como você pode falar de paz e endossar o Islã? Quando o papa parece apontar para o Alcorão como um meio de salvação, isso não é motivo de preocupação? Isso significa que devemos voltar ao Islã?”, questionam.
Mencionando diversos trechos bíblicos sobre os falsos mestres, a carta segue dizendo:
“Os profetas sempre criticaram Israel por sua vontade de se aliar com forças estrangeiras, em vez de mostrar confiança total em Deus… Jesus nunca indicou outro caminho senão o da cruz, para que possamos encontrar a nossa alegria nele e não duvidarmos que somente a proclamação da verdade traz consigo tanto a salvação quanto a verdadeira liberdade (João 8:32). Nosso dever é testemunhar da verdade “a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4:2), e nossa glória é poder dizer como Paulo: “decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” (1 Coríntios 2.2).
Eles encerram pedindo que o Vaticano convoque, com urgência, um sínodo sobre os perigos do islã e fazem um apelo:
“O que restou da Igreja nos lugares onde o Islã se instalou? Nos países onde os cristãos ainda têm direitos civis, não podem evangelizar, negando assim a própria essência da Igreja…
Se a Igreja tivesse a coragem de trazer à luz que todos argumentos apresentados pelo Islã para blasfemar na fé cristã são falsos, não temos dúvida que milhões de muçulmanos e outros homens e mulheres que buscam o Deus verdadeiro, se converteriam”.
___________
___________
___________
Fonte: Filhos de Deus