A decisão de uma juíza em Brasília de penhorar o tríplex do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um processo contra a OAS, trouxe novamente à tona a ladainha de que o imóvel não pertence ao meliante petista.
O jornalista Merval Pereira brilhantemente desconstruiu a narrativa em artigo publicado no jornal ‘O Globo’.
“(...) como se sabe, a acusação contra o ex-presidente não é de que a propriedade formal seja dele. Ao contrário, ele seria o proprietário de fato, e essa situação é encoberta através de artifícios justamente para esconder o produto de um crime. (...)”
Na realidade, ficou claramente esclarecido na sentença que a propriedade formal do imóvel pouco importa - tese que vale também para o malfadado sítio de Atibaia – o que se discute é se dinheiro de propina foi utilizado para reforma, em benefício do ex-presidente Lula.
Isto está sobejamente demonstrado.
A rigor, a ocultação da propriedade deveria servir como agravante da pena, pois demonstra o caráter criminoso do réu.
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