Quanto você está disposto a pagar pela sua liberdade?
14/01/2018 às 10:00 Ler na área do assinanteO brasileiro mais humilde está se tornando um povo acomodado, cheio de direitos e com pouquíssimas obrigações e deveres.
Até quando a população produtiva deste país, a que batalha arduamente, será obrigada a sustentar os que se recusam a crescer e a contribuir para a construção de um Brasil melhor?
Direitos em excesso, sempre virão atrelados a muitos deveres e obrigações, na maioria das vezes injustos. Alguém, sempre precisará pagar a conta. "Não existe almoço de graça", afirma a sabedoria popular.
É o dinheiro de nossos impostos que sustenta esta política populista perigosa.
Estamos perdendo a nossa liberdade. O Estado cada vez mais se sente no direito de se intrometer em nossas vidas ditando suas regras.
Utilizam desta política socializante para criar um exército de pessoas desmotivadas e improdutivas, que sempre dependerão das benesses do Estado.
"Os efeitos cumulativos dessas escolhas numa democracia são críticos para a natureza e extensão de seu governo. Votos majoritários tornam-se destrutivos quando os anseios por dependência das pessoas sobrepujam seu comprometimento com a liberdade individual, quando elas concebem de forma errada o governo, como um cuidador parental em vez de um protetor de liberdades, e quando as restrições de uma Constituição projetada para prevenir os excessos do governo são emasculadas por juízes e legisladores que fracassam em apoiá-las. As escolhas regressivas do eleitorado em favor de um Estado "parens patriae", juntamente com as seduções da posição, poder e riqueza inerentes aos ofícios de um governo grande, reforçam mutuamente o declínio da sociedade individualista livre para uma sociedade socialista regulada, a utopia ideal da mente esquerdista.
Mais especificamente, a usurpação das funções econômicas, sociais e políticas fundamentais pelo Estado coletivista alteram o clima de desenvolvimento individual na sociedade, frustram o atingimento da competência adulta e levam a números crescentes de cidadãos que escolhem permanecer patologicamente dependentes do Estado, infantis em sua submissão à sua autoridade, e atrofiados no desenvolvimento de seu caráter.
Sob a agenda esquerdista moderna, as pessoas fracassam em desenvolver capacidades normais de autonomia adulta, autoconfiança e responsabilidade pela comunidade local, que são fundamentos necessários tanto para a felicidade individual como para a ordem social.
As decisões do eleitorado em favor de um governo parental ignoram as penalidades que devem ser pagas: a propaganda esquerdista por fim enfraquece a integridade dos processos econômicos e sociais, rompe a identidade, a coesão e o apoio da comunidade; desorganiza a estrutura e a função familiar; e induz grandes porções do corpo de cidadãos a tornarem-se tutelados pelo Estado....colocando a sociedade no caminho da servidão." (A Mente Esquerdista - Dr Lyle H. Rossiter - Vide Editorial ).
Estamos preparados para assumir as nossas verdadeiras responsabilidades, lutando como for necessário, para conquistar a nossa verdadeira liberdade, assumindo os riscos desta atitude, ou optaremos, como canários engaiolados, pela ração minguada mas garantida ofertada pelo Estado?
Vai vender a sua liberdade? Qual é o seu preço?
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Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira
Médico anestesiologista, socorrista e professor universitário