Para sacramentar de vez o destino de Lula, decisão do TRF-4 precisa ser unânime
02/01/2018 às 09:52 Ler na área do assinanteA oitava turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região é composta por três desembargadores. Eles decidirão o destino do réu Luiz Inácio Lula da Silva.
Pela lógica, dois votos já estão definidos, mas estão mantidos sob sigilo. O voto do relator, desembargador João Pedro Gebran Neto. E o voto do revisor, desembargador Leandro Paulsen. A conclusão desses votos é que permitiu a fixação da data para julgamento.
Resta votar o desembargador Victor Laus.
Esses três desembargadores mantiveram 34 das 39 condenações do juiz Sérgio Moro. Em diversos casos, aumentaram a pena, são considerados ‘linha dura’ e ‘mão pesada’.
As 39 condenações de Moro resultaram em 398 anos de prisão. As 34 da 8ª turma aumentaram esse total para 487 anos.
Assim, nos meios jurídicos acredita-se que os dois votos, do relator e do revisor, sejam pela confirmação da sentença de Moro.
Caso o desembargador Vitor Laus conclua a votação de forma unânime, os recursos da defesa de Lula ficarão bastante restritos e, o que é pior, não terão efeito suspensivo, o que quer dizer que a sentença poderá imediatamente ser executada, inclusive com relação à prisão do meliante petista.
Assim, uma coisa é certa. A decisão unânime no TRF-4 põe um fim definitivo na escalada criminosa do réu Luiz Inácio Lula da Silva.