Com ironia, fundador e ex-candidato a governador do PT, detona Lula
01/01/2018 às 16:00 Ler na área do assinanteUm depoimento significativo, de quem sacrificou uma promissora carreira política por uma questão verdadeiramente ideológica.
É o caso de Antônio Carlos Nantes de Oliveira, que em 1969, com apenas 21 anos de idade elegeu-se vereador pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em Campo Grande (MS).
Carismático, popular, oriundo do movimento estudantil, em 1974 foi eleito deputado federal, também pelo MDB e reeleito em 1978, como o mais votado do então recém criado estado de Mato Grosso do Sul.
Foi fundador do PT, juntamente com Lula, José Dirceu, Genoíno e outros.
Trocou uma reeleição tranquila para a Câmara Federal por uma candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul, sem qualquer chance de vitória, mas na crença de que estava colaborando para o crescimento de um partido verdadeiramente dos trabalhadores.
Sua desilusão foi amarga. Logo percebeu que era um estranho no ninho e que o PT e Lula eram um grande engodo.
Em fevereiro de 1983 pediu sua desfiliação do PT e abandonou a política.
Veja abaixo a opinião de Antônio Carlos sobre Lula, uma análise de quem conhece de perto o meliante petista:
Sem dúvida, uma “qualidade” do Lula é a coerência.
Quando ele era líder sindicalista, de dia, fazia assembleias de trabalhadores metalúrgicos, sempre com discursos inflamados e, depois, à noite, às vezes de madrugada, se reunia com os patrões das multinacionais para “acertar” detalhes dos acordos nos quais sempre vendeu os “companheiros”.
Quando foi preso, uma única vez e passou 28 dias sob a custódia do então delegado Tuma, passava mais tempo no gabinete do delegado do que com os seus companheiros, os quais, quando saíram da prisão disseram não entender aquele comportamento.
Durante suas várias campanhas eleitorais para presidente, usou os adjetivos mais duros para definir Sarney, Collor, Roberto Marinho, Maluf, Antônio Carlos Magalhães, Lobão, Renan, Jucá e tantos outros. Quando foi eleito, já na primeira semana, os procurou para acordos que duraram todos os seus oito anos de governo e mais o período de Dilma.
Agora o que vem à tona é que o falso “pai dos pobres” vendeu a si mesmo e a própria família para os grandes grupos empresariais, a começar pela Odebrecht, cujos dirigentes em suas delações premiadas estão mostrando o elevado grau de promiscuidade na sua relação com os poderosos.
Pior que tudo isso é que Lula já mandou seus emissários para um acerto com todas as lideranças dos 16 partidos envolvidos nas falcatruas: está sendo costurado um ACORDÃO para livrar a cara de todos os delatados e possíveis denunciados de forma que TODOS eles, em 2018, possam, de novo, disputar as eleições.
Em outras palavras, de mesma forma como SEMPRE estiveram unidos e roubando juntos, agora, juntos possam se livrar da cadeia e, pior, renovar seus respectivos mandatos para voltarem a agir como sempre agiram!
E nós, brasileiras e brasileiros, quais torcedores para times de futebol, ficamos a nos ofender, pessoalmente ou pelas mídias, defendendo, cada qual de nós, o “nosso bandido preferido”.
ACORDA BRASIL !!!
da Redação