
Prefeitura tenta cessar greve de professores com oferecimento de cargo para presidente do sindicato
os professores da Reme decidiram manter a greve na próxima segunda-feira (25), por tempo indeterminado.
20/05/2015 às 07:58 Ler na área do assinante
O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, esteve ontem (19) na Câmara Municipal de Campo Grande, onde, inclusive, utilizou a tribuna para relatar a situação de descaso do pastor prefeito com a classe do magistério.
Com a participação de membros da comissão de educação da Câmara Municipal, no período da tarde houve reunião entre secretários municipais e integrantes do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), que terminou sem acordo.
Assim, os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) decidiram manter a greve na próxima segunda-feira (25), por tempo indeterminado.
Nesta terça-feira (19) os professores fizeram uma paralisação e 60 escolas ficaram sem aula.
De acordo com o representante sindical da ACP, Gilvano Bronzoni, o máximo de "avanço" obtido na reunião, foi o oferecimento para o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, de um cargo de secretário adjunto na Secretaria Municipal de Educação (Semed), com a condição de que a greve fosse suspensa. Uma clara tentativa de frear o movimento da categoria utilizando cargo comissionado como ferramenta de negociação. Um absurdo!
Diga-se que é desta forma que o executivo tem controlado os vereadores, barganhando cargos, dai o aumento estratosférico da folha de pagamento.
A principal exigência dos professores é o cumprimento do piso nacional, que hoje é de R$ 1.917,78 para jornada de 40 horas semanais.