Corretor pobre, condenado em 2ª Instância, é mantido preso por Gilmar Mendes
28/12/2017 às 07:13 Ler na área do assinanteUm pobre coitado de um corretor de imóveis condenado em 2ª instância, não teve do ministro Gilmar Mendes a mesma benevolência utilizada em favor de outros criminosos.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) havia confirmado a condenação do corretor Caio Sérgio Vicente a 12 anos de prisão pelo assassinato do namorado de sua ex-mulher, em 2007, em São Paulo.
Sua defesa entrou com recurso e pediu que a pena só passasse a ser cumprida depois da análise desse recurso.
Tudo indica que o recurso é meramente protelatório e o Jornal da Cidade Online defende que as penas devem realmente começar a ser cumpridas após a condenação em 2ª instância.
Todavia, parece que o ministro Barroso tem razão ao alertar que não se pode mudar de opinião de acordo com o réu que está sendo julgado.
Gilmar Mendes negou o habeas corpus e manteve o réu preso, agindo diferentemente de outros casos em que decidiu envolvendo criminosos mais abastados.
Ressaltamos a flagrante incoerência do ministro.