O que deve acontecer para que 2018 seja bem melhor que 2017

26/12/2017 às 23:06 Ler na área do assinante

A todos, todas, todes e todxs que enviaram votos de boas festas e feliz Natal, meu agradecimento (acompanhado de um pedido de desculpas por não ter retribuído a tempo), e o mais sincero desejo de um 2018 com tudo que nos faltou em 2017.

Que a Raquel Dodge não nos decepcione, e a Cármen Lúcia pare de nos decepcionar.

Que o Toffoli nos seja leve na presidência do STF, e não nos reste apenas agradecer, pollyanamente, que não seja o Gilmar.

Que o TRF-4 faça justiça - nem que seja pra depois o Temer indultar.

Que as ironias do Duvivier (como essa de Jesus ter sido blequibloque, bolivariano e defensor de bandido) não nos façam ranger os dentes, mas gargalhar.

Que o terrorismo arrefeça, e os refugiados encontrem um lar.

Que a Taís Araújo siga o exemplo do Pedro Cardoso, e abandone as entrevistas antes mesmo de começar.

Que o Agente Laranja e o Gordinho Maluco troquem de bem e desistam do apocalipse nuclear.

Que bolsomínions e mortadelas consigam fazer uma sinapse, e descubram alguém melhor em quem votar.

Que haja mais clipes da Anitta e menos da Pabllo Vittar.

Eduardo Affonso

É arquiteto no Rio de Janeiro.

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