Eleições 2018: vitória da fraude eleitoral? Da idiotocracia política plena
26/12/2017 às 20:04 Ler na área do assinanteTêm-se como “favas contadas” que as eleições de outubro de 2018 serão realizadas sem grandes alterações nas regras eleitorais vigentes. Não haverá novidades. O tempo corre célere e já estamos “em cima do laço”, faltando menos de um ano para as “suspeitas” urnas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontarem os vencedores.
Tudo foi planejado e preparado para que se mantenha o quadro de dominância política atual, dentro do “consórcio” espúrio “PT-PMDB-PSDB”, onde as “migalhas” são disputadas pelos outros partidos como se fossem ratos esfomeados - e que no fundo ainda tem o PT na liderança, apesar do impeachment de Dilma em 2014.
O futuro Presidente do TSE, por exemplo, Luiz Fux, que assume em janeiro de 2018, é “cria” política do Partido dos Trabalhadores, nomeado Ministro do STF pela Presidente Dilma, do PT. No total foram sete dos onze, os ministros do Supremo nomeados pelo PT. E tudo leva a crer que com essa nova indicação ao TSE não haverá qualquer alteração na sua “cultura”.
Trocando em miúdos, seja com Lula, seja com um novo “poste” qualquer escolhido por ele, certamente a eleição presidencial poderá ficar na dependência muito mais das manobras, arranjos e “peripécias” internas no TSE, do que da escolha dos eleitores.
Nem é preciso ir muito distante para essa constatação. Na eleição Presidencial do 2º Turno de 2014, por exemplo, a apuração das urnas só começou a ser divulgada pelo TSE/Globo no seu finalzinho, quando “milagrosamente” Dilma já estava ultrapassando o outro candidato, o “tal” Aécio Neves.
A cara de “bunda” que o Bonner (apresentador da Globo, que tem o monopólio da divulgação) fez quando começou a anunciar os resultados, ”coincidentes” e no exato momento da “virada” de Dilma, diz tudo. Com certeza esse resultado foi manipulado e fraudado nos computadores do TSE. Se colocassem o Bonner nas “grades”, com uma colaboração premiada, certamente sairiam “cobras e lagartos”.
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“Mil” pareceres confirmam que essa “adaptação” seria possível devido à vulnerabilidade dessas urnas eletrônicas do TSE, que são idênticas àquelas que fraudam as eleições na Venezuela, pró- Maduro, o “Tirano” (as urnas da Smartmatic). Mas tudo ficou, e ficará, por isso mesmo. O TSE jamais respondeu essa acusação à altura. A fraude continuará “correndo solta”.
Soma-se a essa certeza o fato da resistência radical do TSE em impedir uma apuração paralela das eleições de 2018, com voto impresso, ou similar. O TSE fez “vista grossa” a uma infinidade de apelos da sociedade brasileira. E também é certo que essa orientação não será alterada com Luiz Fux na Presidência do TSE. É por isso que ele foi o escolhido “a dedo” pelo Supremo, cuja composição majoritária “ainda” é PT.
Mas tudo o que foi escrito até agora seria o “Plano 2”, o “Plano Alternativo”, da quadrilha de partidos encabeçada pelo PT. Esse plano seria colocado no “ar”, ”tirado da gaveta”, somente na hipótese das urnas do TSE estarem indicando uma provável vitória do adversário do PT, nem importa qual o candidato e o partido. Aí se daria a fatal “virada”, com o “milagre” das urnas.
Tudo isso significa garantir que o PT tem dois trunfos para sua vitória. Com, ou sem ajuda das urnas eletrônicas. Como se sabe o eleitorado brasileiro não se enquadra entre os mais politizados e conscientes do mundo.
Independentemente de quem seja o ocupante da Presidência da República, o quadro geral dos políticos eleitos para cargos executivos e parlamentares, em todos os níveis, deixa muito a desejar. Parece que a tendência é trazer para a política a pior escória da sociedade. E parece que essa sociedade sente na própria carne o preço das suas equivocadas escolhas. Não se corrige. Acredita na “democracia” que lhe empurram goela-abaixo. Que nem é democracia verdadeira, porém OCLOCRACIA, uma falsa “democracia” praticada pela massa ignara em proveito da patifaria política.
Quando se consulta nas redes sociais “os dez passos para que um país atinja a idiotocracia plena”, em matéria de política, é de se ficar preocupado pelo fato do Brasil preencher todas essas dez condições, sem exceção. E se qualquer dos meus leitores me apontar “uma só” condição (da idiotocracia), das dez, que não se aplique ao Brasil, por intermédio da maioria dos seus eleitores, decisivos nas eleições, retiro na mesma hora todas as graves acusações que estou fazendo.
“Matando a cobra e mostrando o pau”, eis as 10 (dez) condições que caracterizam um povo afogado na IDIOTOCRACIA PLENA:
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1-Acabar com a educação de qualidade: a técnica consiste em desmantelar a estrutura educacional, remunerar mal os professores e dificultar acesso a material didático;
2-Dar oportunidade para poucos: no Brasil as boas oportunidades são raras e residem mais na política e nos cargos privilegiados do Serviço Público;
3-Criar uma mídia inútil: o grande segredo está em manter em poucas famílias o controle da comunicação. Fica mais fácil de serem “comprados”;
4-Garantir um sistema de saúde que seja horrível: essa tragédia pode ser constatada por todos a qualquer momento. Só têm saúde de qualidade aqueles que podem comprá-la, pagando caro;
5-Cobrar altos impostos: o Brasil é campeão mundial na cobrança de impostos sem retorno correspondente à sociedade. Entidades internacionais idôneas apontam esse fato;
6-Tudo deve não funcionar: é só olhar para qualquer lado e ver como isso realmente acontece;
7-Promover o desemprego: todas as políticas públicas direcionam-se nesse sentido. O desemprego é crescente;
8-Garantir a impunidade: é só o que se faz no Brasil. A anistia natalina que agora mesmo Temer deu aos “seus” corruptos corrobora essa verdade;
9-Jamais investir em tecnologia: o Brasil não investe em novas tecnologias. Prefere investir na produção primária e commodities em geral;
10-Empregar “mágicos” no Governo: lamentavelmente, é só o que dá!
São duas, portanto, as alternativas para os “mesmos” continuarem mandando no Brasil. Tanto pode ser por uma delas, como pela outra. Os “caras” são safados, mas muito espertos;
Porém é bom ficar de olhos bem abertos desde agora. Está chegando o momento da Justiça Eleitoral entrar em campo e começar a pregação das suas mentiras, com intensa “lavagem cerebral”, tentando negar tudo o que foi escrito até agora. Ela vem com toda a força para mostrar as “maravilhas” da “democracia brasileira”, que ela controla, e da própria Justiça Eleitoral, quando na verdade o que ela estará fazendo é exatamente o contrário, cometendo um crime, pior que hediondo, contra o Povo Brasileiro.
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Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).