Deputado presidiário mora na Papuda, mas recebe salário com o devido acréscimo do “auxílio moradia”
26/12/2017 às 07:02 Ler na área do assinanteUm absurdo inaceitável é ver um cidadão condenado pela mais alta corte do país a uma pena de 7 anos e dois meses de prisão, pelo cometimento dos crimes de falsificação de documento público e dispensa de licitação ao decretar indevidamente estado de emergência em Três Rios (RJ), onde exercia o cargo de prefeito, durante a noite e finais de semana ser um mero presidiário e durante o dia ser uma autoridade, um deputado federal.
Ora, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por ilicitudes no exercício de um cargo eletivo, inaceitável que este sujeito exerça outro mandato concomitantemente ao cumprimento da pena.
Infelizmente, a barbaridade não para por ai. O deputado presidiário Celso Jabob, preso há mais de seis meses e até hoje sem qualquer ameaça de processo no Conselho de Ética ou de cassação de mandato, e, portanto, morando na prisão, às custas do erário, continua recebendo religiosamente o salário de deputado, todas as verbas de representação, incluindo o ‘auxílio moradia’.
Um flagrante desrespeito a quem trabalha honestamente.