Um mar incomensurável de lama tomou conta de Brasília.
Nesse mar de lama nem a vida íntima de políticos envolvidos nas falcatruas desvendadas nas operações contra corrupção foi poupada.
Como se sabe, todos que aparecem nas planilhas como recebedores de dinheiro espúrio eram identificados por apelidos.
Gleisi Hoffmann nas planilhas da Odebrecht possuía dois codinomes: ‘Coxa’ e ‘amante’.
Se é ‘Coxa’ possivelmente tem ‘belas coxas’. É fato. Gleisi esteticamente está na plenitude de seus 52 anos completados em setembro.
Se é ‘amante’, quem é o amante?
É um tal de ‘Chambinho’.
Alexandre Romano, um advogado e ex-vereador do PT em Americana (SP), preso na 18ª fase da operação Lava Jato, batizada de ‘Pixuleco II’ é o tal ‘Chambinho’.
Beneficiado por um acordo de delação premiada, em seu depoimento, além do esquema ilícito que participava, ele revelou o suposto romance clandestino. Ele mentiu?
O fato que em tese só diz respeito às partes envolvidas, virou caso de polícia no momento em que surgiu a possibilidade de que Coxa e Chambinho se deliciavam bancados por dinheiro público.
A delação revela que Alexandre, Bernardo e Gleisi formavam um triângulo amoroso que operava ardentemente no submundo da propina.
___________