Gilmar para soltar Barata agiu na ilegalidade, ofendendo a competência de outro ministro
04/12/2017 às 19:42 Ler na área do assinanteO ministro Gilmar Mendes definitivamente perdeu totalmente a compostura exigida para o cargo que exerce. É o que se depreende da cota emitida pela procuradora-geral da República Raquel Dodge.
Na ânsia de soltar o seu dileto protegido Jacob Barata Filho, o ‘ser supremo’ usurpou a competência que não lhe pertencia.
É esse o entendimento da procuradora que, vale lembrar, foi guindada ao cargo com o decisivo apoio de Gilmar.
Por ai vê-se a gravidade do ato cometido pelo ministro.
Gilmar, segundo Dodge, era absolutamente incompetente para processar e julgar eventuais pedidos relacionados à Operação Cadeia Velha.
O ministro competente para tal era Dias Toffoli, que justamente por este critério indeferiu os Habeas Corpus de Jorge Picciani e Paulo Melo.
Com relação a Barata, Gilmar, literalmente, botou o processo debaixo do braço e mandou a canetada ilegal.
Um absurdo!
Todos os limites de serenidade, decência e legalidade foram ultrapassados.