Voto do relator no TRF-4 provoca reunião urgente do PT para mudança imediata de estratégia

04/12/2017 às 10:03 Ler na área do assinante

Da China, onde participava de um evento realizado pelo Partido Comunista Chinês, a senadora Gleisi Hoffmann fez inúmeras ligações telefônicas na tentativa de organizar uma reunião da cúpula petista com o meliante Lula, tão logo ela desembarque de sua viagem internacional, nesta segunda-feira (4).

O PT contava em arrastar o processo de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) até o início da campanha de 2018, para que o nome do ex-presidente, antes de uma eventual condenação, fosse aclamado na convenção partidária e assim pudesse concorrer sub-judice.

Foi traído pela agilidade do desembargador João Pedro Gebran Neto, o relator que já concluiu e efetuou a juntada de seu voto.

Diante disso, com o recesso do Judiciário nos meses de dezembro e janeiro, o processo de Lula deve ser julgado em fevereiro, no mais tardar em março.

Uma vez condenado, vira ficha suja e não poderá ter o seu nome submetido à convenção, pois estará inelegível e possivelmente preso.

Gleisi, que também corre o risco de ficar inelegível e presa, caso seja condenada pelo STF em julgamento que também deve ocorrer logo no início do próximo ano, é o protótipo do desespero.

A farra está chegando ao seu final definitivo.

da Redação
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