A Operação Lava Jato está com a mira apontada para Fabio Luís Lula da Silva.
Nas negociações com a Construtora Andrade Gurierrez, uma das controladoras da Oi, os procuradores da força-tarefa em Curitiba estão esmiuçando o aporte de R$ 82 milhões que a operadora de telefonia investiu na Gamecorp, empresa de Lulinha.
Evidente que para tais investimentos houve tráfico de influência.
Uma reportagem publicada neste domingo (26) na Folha de S.Paulo aponta para as suspeitas no sentido de que a fusão e compra da Brasil Telecom pela Telemar (antigo nome da Oi) em 2008 teve irregularidades e que o investimento público teve suborno como contrapartida.
Para que o negócio desse certo, o Banco do Brasil e o BNDES tiveram de investir R$ 6,8 bilhões na nova empresa de telefonia, a Oi, criada na segunda gestão de Lula à frente da Presidência.
O argumento de Lula para justificar o investimento é de que o país precisava de uma empresa de telecomunicações de porte, uma ‘supertele’, para fazer frente aos grupos estrangeiros.
A verdade, na realidade, indica que houve propina direcionada para a empresa de Lulinha.
O desenrolar dessa situação nos próximos dias, fatalmente pode resultar no pedido de prisão do filho mais famoso do ex-presidente Lula.
É o assunto que já é discutido entre os procuradores da Lava Jato.