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A insana e inexplicável vaidade dos ministros do STF
26/11/2017 às 02:07 Ler na área do assinante
Uma pesquisa realizada pelo economista Felipe de Mendonça Lopes da Fundação Getúlio Vargas (FGV) traz no seu conteúdo uma revelação inusitada e que causa perplexidade.
É a exata demonstração de quão o ser-humano é ‘pequeno’.
A pesquisa detectou isto, a pequenez do ser-humano, num local onde os seres são supremos e teoricamente deveriam estar imbuídos de grandeza.
Segundo o estudo, os ministros do STF passaram a escrever votos maiores desde que as sessões começaram a ser transmitidas ao vivo pela TV, em 2002.
“Os acórdãos ficaram com 26 páginas a mais, em média, o que aumenta o tempo de leitura e prejudica a eficiência do tribunal”, atesta o pesquisador.
“O motivo do aumento não é a dificuldade técnico-jurídica da questão, mas tão somente aparecer mais tempo na TV”, sustenta Felipe.
A pesquisa usou todos os casos de controle abstrato de constitucionalidade julgados pelo STF entre 1988 e 2015, a maior parte Ações Diretas de Inconstitucionalidade (as ADIs).
Foram 1.680 acórdãos, ou 15 mil votos, pesquisados no site do Supremo.
A conclusão é de que o STF é na verdade um turbilhão de vaidades.
Nada mais.
Fonte: O Antagonista