O meu Black Friday dos sonhos não seria um dia de descontos no comércio.
O meu Black Friday ideal seria fiscal: nesse dia os governos federal, estadual e municipal não cobrariam nenhum tributo de ninguém.
Além da economia no bolso, a promoção teria o gostinho extra de sabermos que nosso suado dinheiro não está indo para o ralo e nem para a cueca de nenhum canalha.
E garanto a vocês que a economia seria maior do que as melhores promoções que vemos por aí. Se duvidam, vejam alguns exemplos dos descontos que teríamos nesse onírico Black Friday Fiscal, com carga tributária zero:
- Água Mineral: 44%:
- Um Litro de Cachaça: 82%:
- Camisa: 35%;
- Carro Popular: 38%;
- Casa Popular: 48%:
- Cerveja: 56%;
- Chocolate: 39%:
- Conta de Luz: 48%:
- Escola Particular: 26%:
- Forno de Microondas: 55%;
- Gasolina: 53%;
- Ingressos para Espetáculos em Geral: 41%;
- Juros Bancários: 26%;
- Panetone: 35%;
- Perfume: 78%;
- Protetor Solar: 42%;
- Sabão em Pó: 41%
- Telefone Celular: 40%
- TV por Assinatura: 46%.
Percebem a porrada no bolso que levamos o ano inteiro e de onde ela realmente vem?
E já que estamos entrando em ano eleitoral, fica a dica: votem em mim para dono do Brasil que vai ter Black Friday Fiscal toda semana.
Aumento real da renda per capta, estímulo à economia e menos dinheiro no bolso de ladrão: jamais haverá solução melhor para o nosso país do que a redução da carga tributária.
(Texto de Fernando Augusto Martins Canhada)