Agora viúvo, Mantega fica bem próximo do xilindró, após nova decisão de juiz
17/11/2017 às 07:45 Ler na área do assinanteNão fosse o câncer que vitimou sua recém-falecida esposa, o ex-ministro Guido Mantega já estaria preso há muito tempo.
Teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz Sérgio Moro, que tão logo ficou sabendo da gravidade do estado de saúde de dona Eliane Berger, revogou a medida.
O tempo foi passando, a doença da esposa do ministro se agravando, ele se dedicando a cuidar dela e, em consequência o seu caso foi sendo deixado de lado, tanto pelo magistrado de Curitiba, quanto pelo juiz Ricardo Leite, de Brasília.
Entretanto, no último dia 12 de novembro, dona Eliane veio a falecer.
Diante disso, o quadro para o ex-ministro mudou.
Rapidamente ele apressou-se em retomar o acordo que vinha negociando com o Ministério Público.
O tal acordo é notoriamente benevolente, pois evita a prisão sem que Mantega precise confessar os crimes.
Foi entabulado pelo trepidante Ivan Marx, o mais petista de todos os procuradores do MPF.
O juiz Ricardo Leite negou a homologação e, portanto, o acordo não tem qualquer validade.
A prisão pode ser decretada a qualquer momento.