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Sócio de Lulinha sabia de operação da PF e mandou esconder documentos
13/11/2017 às 21:45 Ler na área do assinante
A revelação é mais uma novidade na série de falcatruas tramadas para proteger o ex-presidente Lula e sua prole.
Um email conseguido pelo inigualável site ‘O Antagonista’ comprova que Jonas Suassuna, sócio de Lulinha, no dia 3 de março de 2016, véspera da Operação Aletheia, determinou aos diretores do Grupo Gol que reunissem todas as pastas com documentos de cada área da empresa numa tal de ‘sala 3’.
O email foi emitido pelo diretor de relações institucionais Roberto Bahiense aos demais diretores do grupo, Alessandro Sargentelli (Financeiro), Ricardo Machado (Tecnologia) e Marco Aurélio Vitale (Comercial).
A ordem foi a seguinte:
“As pastas de cada área deverão ser agrupadas na Sala 3, conforme recomendação do Jonas. Obrigado.”
Vitale, um dos diretores, não cumpriu a ordem e entregou o email à Lava Jato, revelando que Sargentelli ficou com a chave da sala.
A Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jato, teve como alvo Lula e sua família, além de sócios de Lulinha, Kalil Bittar e Jonas Suassuna, que aparecem como donos do sítio de Atibaia.
A Polícia Federal, estranhamente, deixou de cumprir o mandado de busca e apreensão justamente na sala 3, onde foram escondidos também os HDs dos computadores e imagens das câmeras de segurança.
Sinal evidente de combinação da qual a PF, ao que parece, foi conivente.
São fatos que precisam ser investigados.
A luta contra a bandidagem é árdua.
Abaixo, o email que obstruiu a ação da justiça:
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