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Farra com o dinheiro público garante seis anos de pagamento de auxílio moradia retroativo
02/11/2017 às 05:41 Ler na área do assinante
Nada como viver num país sem problemas. Pelo menos é assim que devem se sentir os magistrados do Rio Grande do Norte.
Graças a uma providencial liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, a maioria dos juízes e desembargadores potiguares garantiu o recebimento, nos holerites do mês de outubro, da grana correspondente aos últimos seis anos, o que significou um montante de quase 40 milhões de reais para os cofres públicos.
Cada magistrado recebeu cerca de R$ 200 mil reais de uma só vez no último pagamento.
O detalhe mais aterrorizante é de que o corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro João Otávio de Noronha, havia determinado a devolução do dinheiro aos cofres públicos, mas o ministro do STF, que se diz contra o auxílio-moradia, suspendeu os efeitos da decisão, sob a alegação de que os valores já “integram o patrimônio dos beneficiados”.
Assim, alguns mais afoitos que já haviam feito a devolução, terão o dinheiro de volta.