Caravana revela a Lula que 54% de rejeição valem mais do que 30% de intenção de votos
28/10/2017 às 08:21 Ler na área do assinanteA caravana em Minas Gerais, estado governado por um petista, era esperada como um marco para alavancar uma eventual candidatura de Lula em 2018.
Fernando Pimentel assumiu esse compromisso. E não iria hesitar em colocar a máquina do governo do estado para reunir gente e proporcionar grandes recepções para o ex-presidente.
Quase tudo deu errado. A caravana foi um verdadeiro fiasco.
O PT percebeu que no caso de Lula, 54% de rejeição, valem muito mais do que 30% de intenção de votos.
Fica o questionamento: índice de rejeição pode ser reduzido?
No caso de Lula é muito difícil, quase impossível e a tendência é aumentar. Lula é uma figura conhecida, popular, quem o rejeita o faz de caso pensado.
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Por outro lado, o tal índice de intenção de votos é algo bastante frágil. Só Lula está em plena campanha. As candidaturas não estão definidas. É normal o mais conhecido liderar nesta fase.
Ademais, a artilharia contra Lula é robusta, diante de tantos crimes cometidos, uma condenação, outra condenação a caminho, mais sete processos e inúmeros inquéritos.
Por fim, a figura de Lula não gera mais apelo popular, pelo contrário, para a grande maioria, o sentimento em relação ao petista é de absoluta repugnância.
Lula está morto!