
A palavra do homem que tem nas mãos o futuro de Lula
14/10/2017 às 12:28 Ler na área do assinante
O desembargador João Pedro Gebran Neto é o relator na segunda instância do processo que decidirá o futuro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Esta semana ele concedeu uma entrevista para a revista Época. O ponto marcante da matéria, como não poderia ser diferente, é quando Gebran Neto é questionado sobre o caso envolvendo Lula.
A pergunta: O senhor vai decidir uma questão de grande importância para o Brasil...
Gebran Neto foi categórico: “Não trabalho com essa lógica”.
Época insistiu: Qual é a lógica do senhor?
O magistrado foi perfeito:
“Minha lógica é que tenho a minha frente processos de diversas ordens e tenho de fazer meu melhor. Tenho de ser justo, equânime e imparcial. Tenho de ser correto. Vou fazer meu melhor e aplicar o Direito dentro das limitações da minha capacidade. Faço isso no processo em que julgo um traficante, em um processo de pessoa acusada de descaminho, em um estelionato contra a Previdência e também nos processos que envolvem corrupção, lavagem de dinheiro e crimes de grande monta”.
Lula está morto.