

Carles Puigdemont, o governador catalão, anunciou nesta terça-feira (10), a independência da região.
"Nosso governo não se distanciará da democracia", disse ele.
Madri considera a decisão ilegal.
"Nada, nem a violência, impediu o plebiscito", disse Puigdemont, e enviou seus sentimentos aos manifestantes que foram feridos no dia da votação.
A região vive há três anos campanhas intensas pela separação e protestos nas ruas.
Em meio às tentativas de barrar o movimento, a polícia da Espanha chegou a anunciar que estaria pronta para prender Puigdemont, caso ele declarasse independência.
No plebiscito do dia 1.º, segundo os resultados divulgados pelo governo catalão, 2,02 milhões de pessoas votaram a favor da independência – 90% dos 2,2 milhões dos votos. O “não” teve o respaldo de 166,5 mil eleitores. Isto quer dizer que 41,5% dos 5,3 milhões de eleitores foram às urnas.