Governo Federal causa revolta ao financiar doutorado no exterior sobre o tema ‘Orgias Gays’
04/10/2017 às 17:29 Ler na área do assinanteTotalmente sem noção e inexplicável. Um tema que não contribui em nada para o desenvolvimento da sociedade: Orgias Gays.
Entretanto, um cidadão da Universidade Federal Fluminense (UFF) acaba de ser agraciado pelo Governo Federal com bolsa de estudos para pesquisar e fazer doutorado no exterior sobre o tema.
A tese é de um membro do Departamento de Antropologia da UFF.
Durante dois anos e meio, ele frequentou “festas de orgia” que acontecem com frequência no Rio de Janeiro. Ele misturava-se entre os participantes e participava dos ‘bacanais’.
Em uma das passagens do trabalho, o doutorando descreve a relação sexual entre dois homens:
‘Enquanto a ação se desenrolava, os dois alternavam olhares entre si e comigo e o rapaz ficava passando a mão pelo meu corpo.’
Em outra cena descrita, o autor afirma que um homem ejaculou no seu rosto, sem querer, sem perceber, inadvertidamente.
O autor justifica suas interações: “Ao que parece, o estudo da sexualidade obriga o pesquisador a ver ele próprio (e ser visto também) como ser sexuado, de desejo e produtor de desejo, uma subjetividade que é, de fato, colocada em jogo, como um agente que, de certa forma, precisa se colocar também ‘sexualmente' em campo”.
Acompanhada por imagens das orgias, a tese usa linguajar chulo ao se referir aos órgãos sexuais e às modalidades de sexo praticadas. “Não se trata de uma naturalização, mas de que esses é que são os termos que operam as ações aqui”, diz ele, na obra.
Tudo isso para chegar a conclusões como esta: “Percebo as festas de orgia como locais de intensa e conflituosa produção de subjetividade e construções muito próprias relativas ao princípio da masculinidade e de ser homem; de uma forma particular de socialidade e de estabelecimentos de vínculos interpessoais; e, claro, de pôr em prática experimentações sensoriais e corporais de performances relativas à putaria.”
Ou esta: “Pensar a festa enquanto objeto etnográfico, ou como cenário de produção dos nossos dados, é lidar com esses limites dos nossos ‘entendimentos teóricos’, onde os próprios atores apontam para esse ‘além’. Um ‘além’ que claramente, pode entrar na seara de interpretações sobrenaturais e religiosas (e talvez por isso as festas tenham sido objeto de referência para uma literatura de rituais religiosos), mas também de um ‘além’ que tem a ver com algo de infinitesimal, de inapreensível, que ‘foge’ e ‘transborda’ ao entendimento. No caso, de um excesso que não se explica pela ordem, mas por ele mesmo”.
O fato tem causado revolta em outros participantes de cursos de mestrado, que lamentam se esforçarem na pesquisa de temas muito mais relevantes e não obterem bolsa ‘para pesquisar e fazer doutorado no exterior’.
Veja o post abaixo:
Fonte: Gazeta do Povo
da Redação