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Além de ter sido condenado pelo tríplex da OAS e de ser réu em outros seis processos, ele é investigado em mais seis casos, quase todos na reta final, segundo o Estadão:
1 – A propina da Odebrecht repassada por meio de palestras e do Instituto Lula.
2 – A propina da Odebrecht para a empresa de Luleco.
3 – A propina da Odebrecht pela MP 703.
4 – A propina da Odebrecht para Frei Chico.
5 – A propina da Odebrecht na Arena Corinthians.
6 – A propina da Odebrecht pelo favorecimento à Braskem.
O destino de Lula está traçado. Sem saída, sem chances.
Por isso o advogado José Roberto Batocchio abandonou a sua defesa.
Na reunião em que Batocchio comunicou que não atuaria mais em favor do ex-presidente, ele avisou que a causa era inglória e sem qualquer possibilidade de êxito. Pediu perdão ao colegas, mas deixou claro que, diante da eventual delação de Antonio Palocci, não havia mais o que fazer e os resultados seriam devastadores para Lula.
E Batocchio avisou. A verdade dita por um sujeito como Palocci é dolorida, cirúrgica e nas atuais circunstâncias, inquebrantável.
O advogado saiu para salvar a reputação diante de uma causa extremamente rentável, mas totalmente perdida.