Procurador falastrão cai fora e é a primeira perda na equipe de Raquel Dodge
22/09/2017 às 16:43 Ler na área do assinanteApós ser flagrado tratando de assuntos confidenciais da PGR com uma mulher ainda não identificada, nesta quinta-feira (21), num restaurante no Lago Sul, em Brasília, o procurador Sidney Madruga foi obrigado a pedir demissão do cargo de coordenador do Genafe (Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral), para o qual havia sido nomeado pela procuradora Raquel Dodge.
O ocorrido atingiu frontalmente um dos principais compromissos assumidos pela nova PGR, o combate aos vazamentos nos inquéritos.
No tal restaurante, o procurador sentou-se ao lado de uma mesa onde estava uma equipe do jornal Folha de S.Paulo, que acabou ouvindo a conversa ‘proibida’.
Madruga disse durante a conversa informal que Raquel Dodge queria controlar a Lava Jato e que pediria investigação do chefe de gabinete de Rodrigo Janot, Eduardo Pelella.
Em nota, a PGR informou que Madruga pediu exoneração para ‘evitar ilações impróprias e indevidas’.
De tudo isto, uma coisa é certa, ninguém, nem mesmo a procuradora-geral da República pode ter a pretensão de ‘controlar a Lava Jato’.