O site especializado em vazar novos uniformes de clubes e seleções pelo mundo, @Footy_Headlines, divulgou nesta segunda-feira, 28, que o uniforme número dois da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026, poderá ter cor predominante em vermelho. O símbolo da Nike seria substituído pela imagem de Michael Jordan (Jordan Brand) que faz parte do portfólio da empresa americana.

Leia aqui: https://www.footyheadlines.com/2025/04/brazil-2026-away-kit.html

É nossa obrigação lembrar que o STF, em janeiro de 2024, após o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ter destituído o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, e nomeado um interventor, suspendeu tal decisão pelas mãos do ministro Gilmar Mendes. Com isso, uma decisão viria do plenário da corte, porém, apesar de pautado várias vezes, sempre era adiada a decisão.

A ação (ADI - Ação Direta de Inconstitucionalidade 7580) foi ajuizada pelo PCdoB - Partido Comunista do Brasil.

Causa ainda mais estranheza quando após o Revista Piauí ter denunciado gastanças promovidas pela entidade maior do nosso futebol, como o reajuste de 330% nos salários de todos os 27 presidentes de federações estaduais, de R$50.000,00 para R$215.000,00 e um trem da alegria na última Copa do Mundo com 49 convidados para acompanhar o torneio em Doha, no Catar, com todas as despesas bancadas pela CBF. A esposa do dirigente também usufruiu da farra. Só em despesas extras, Rita Galvão gastou por volta de R$37.000,00.

O mais grave aconteceu depois quando veio à tona o envolvimento da empresa de Gilmar Mendes, a IDP, da qual ele é sócio e fundador, com a CBF.

Abaixo transcrevo trecho sobre o assunto na reportagem da Revista Piauí:

“Desde agosto de 2023, o ministro tem relação direta com a CBF, por meio do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), do qual é sócio e fundador. Na época, a CBF Academy Brasil, braço da entidade que oferece cursos para treinadores, preparadores físicos e gestores esportivos, buscava um parceiro para ajudá-la na administração dos seus cursos. Já havia batido na porta de algumas instituições de ensino até que o advogado Trengrouse reuniu-se com Francisco Schertel  Mendes, diretor geral do IDP e filho do ministro Gilmar Mendes. Entenderam-se bem. Em agosto, o contrato estava assinado. O IDP passava a gerir os cursos e ficava com 84% da receita da CBF Academy, estimada, naquele ano, em 9,2 milhões de reais. O restante, 16%, ficava com a CBF.”

Uma tropa de choque que defende partes envolvidas em toda essa balbúrdia eivada de irregularidades e crimes, está atuando para impedir que uma CPI da CBF seja aberta no Congresso Nacional.

E, então, dá ou não dá para acreditar que há um fundo de verdade na implementação do vermelho como cor do uniforme da Seleção Brasileira, e que isso tem algum simbolismo?

Seria mais um sinal do comunismo por aqui?

Pobre do Brasil e dos brasileiros!