
Enfim, agora entendemos as razões da “transparência” do ministro comunista
28/04/2025 às 15:26 Ler na área do assinante
Nada como um ministro do STF preocupado com o destino das emendas parlamentares e proteção dos cofres públicos. Que bom, né?
Mas quem já conhece a sinuosa e peçonhenta personalidade e trajetória do ministro flávio dino, o declarado comunista da mais alta corte do Brasil, indicado e festejado pelo ex-presidiário e atual ocupante da cadeira presidencial, desconfianças pairam sobre essa lucidez, com direito a interferências do togado em assuntos ligados ao poder legislativo.
Estava bom demais para ser verdade!
A aparente preocupação com o uso e abuso dos parlamentares com recursos públicos, fez dino trazer para seu colo o que pode e o que não ser feito com as emendas parlamentares, e com isso, passaram a ser dele as decisões sobre o destino da la plata.
Nada como a transparência com o dinheiro do povo.
Só que não! Mas a ficha ainda não tinha caído por inteiro.
Já barrou recursos para parlamentares, prefeitos, partidos, mandou investigar o uso das emendas, liberou recursos para ONGs e apaniguados, enfim, para bom entendedor, ele é que dita as normas sobre o tema. Está tudo na mão dele.
Mas faltava a cereja do bote, digo, do bolo. E a habilidade do réptil foi bem tramada, e ao som de seu chocalho, deu o pulo do gato, ou melhor, deu o bote da cobra.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados e principal articulador da pauta de urgência da ANISTIA naquela casa, entrou na mira do comunista. A pressão sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar a ANISTIA é grande, mas como o tribunal virou um poder político, conforme confessou outro habitante do ninho, Luís Roberto Barroso, já acionaram a armadilha, jogando o Motta contra a parede. E não foram nada sutis. Mas também, quem mandou colocar no comando da Câmara um vulnerável cheio de processos, e seus familiares, fáceis de chantagear? Bom, mas isso é outro assunto…
O ministro comunista deu 48 horas de prazo para que o deputado Sóstenes explique o acordo de distribuição de emendas. Então, fica assim: se ele continuar a pressionar para pautar a ANISTIA, sofrerá consequências (sabe-se lá de que ordem), mas se baixar a bola e esquecer a ANISTIA, tudo estará bem explicadinho, ao gosto do ministro.
Com tudo isso na mão, o dino ainda pega o Congresso inteiro. Deu 10 dias úteis para a Câmara e o Senado explicarem como irão registrar as autorias das emendas.
Ei, Xandão, Barroso, Gilmar, o dino colocou vocês no bolso, hein?
Agora, o poder político do judiciário aumentou seu arsenal. Ameaças de processos contra parlamentares e poder de decisão sobre o dinheiro deles. Mãos para cima!
É sinistro!
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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