A Construtora Odebrecht temia o enfraquecimento de suas relações com o governo, em função da posse de Dilma Rousseff.
Segundo o ex-ministro, numa determinada oportunidade, quando ministra de Lula, a ex-presidente teria conspirado contra os interesses da empresa.
Foi então que de acordo com a equilibrada narrativa de Palocci, Emílio Odebrecht e Lula fizeram o que ele chamou de ‘pacto de sangue’.
Munido de um ‘pacote de propinas’, Odebrecht foi até o então presidente Lula manifestar o seu receio em relação à Dilma.
No dia 30 de dezembro de 2010, véspera da posse de Dilma, ela é levada até o palácio por Lula e na presença de Emílio Odebrecht, é informada de todas as negociações do governo com a construtora, recebendo a ordem para que tudo fosse mantido.
A revelação de Palocci demonstra que através do ‘pacto de sangue’ uma coisa ficou bem clara: Lula era o chefe.
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da Redação