
Marcola alega "violação de intimidade" após cartas sobre assassinatos serem interceptadas
27/04/2025 às 20:45 Ler na área do assinante
Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola e líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), alegou "violação de intimidade" em sua defesa após a interceptação de cinco cartas manuscritas enviadas a membros da facção. As mensagens, apreendidas em dezembro de 2018, ordenavam assassinatos de autoridades caso ele fosse transferido para um presídio federal.
As cartas foram descobertas com Maria Eliane de Oliveira e Alessandra Cristina Vieira, companheiras de integrantes do PCC, durante abordagem na rodovia Raposo Tavares, próximo ao presídio de Presidente Venceslau (SP). De acordo com o inquérito policial, as mensagens codificadas autorizavam atentados contra um promotor de Justiça e um coordenador de segurança penitenciária envolvidos na transferência de Marcola.
Em sua argumentação, a defesa de Marcola pediu a anulação das provas, sustentando que a apreensão foi feita sem mandado de busca e configuraria violação de direitos constitucionais. O pedido, contudo, foi rejeitado pela ministra Daniela Teixeira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou legítima a abordagem diante da fundada suspeita de atividade criminosa.
As investigações revelaram que, além dos planos de assassinato, as cartas continham informações sobre negociações do tráfico de drogas e a movimentação financeira do PCC. Documentos citavam valores em reais, referências a pavilhões prisionais e atividades logísticas da organização criminosa.
O delegado Adalberto Gonini Junior, responsável pela investigação, destacou que as mulheres presas atuavam ativamente no repasse de informações estratégicas para a facção, alimentando a estrutura do crime organizado.
Condenações confirmadas
Em 2022, Maria Eliane e Alessandra Cristina foram condenadas a 4 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto por associação criminosa. Júlio César Figueira recebeu pena de 7 anos e 10 meses, enquanto Mauro César dos Santos Silva foi sentenciado a 8 anos e 9 meses de reclusão. Todos, incluindo Marcola, tiveram recursos negados pelo STJ em fevereiro deste ano.
As mensagens apreendidas foram decisivas para sustentar as condenações e reforçar o elo entre o líder do PCC e os atentados planejados contra autoridades públicas.
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